08 fevereiro 2010

The Saints are Comming...

Olá...tem muito tempo que não posto nesse blog...eu a um tempo atras tinha resolvido que qq hora dessas eu voltaria a postar...e esse post eu escrevo com muito coração..muito mais do que meu cérebro hehehehe...
Algo do tipo...não tenho sentimentos por nenhum timoe/franquia/club que estabeleça como incitadora de violencia..torço pelo Flamengo mas de um jeito tão estranho que acho que se algum flamenguista me visse torcendo pelo flamengo ou conhecesse como sou..um real flamenguista...iria me bater heheheh....assim com um cotinthiano ou um são paulino...ou um palmeirense ou um santista (acho que num santisna não afinal de contas qdo vejo o Giovanni no banco de reserva do Santos sinto que o futebol é algo que ainda me encanta)...mas esse post é dedicado ao New Orleans Saints...esse time que fez parte da reconstrução da grande cidade de New Orleans..a cidade que mais tenho vontade de conhecer nos USA por causa de seus grandes clubes de jazz...esse esquema de hacker e essa porra toda que os caras falaram que invadiram o twitter deles pra posar o Katrina como Colts não cola...
Aliás essa imagem é muito massa...ainda mais que os Satins ganharam hehehehe
Parabens a cidade...a reconstrução foi forte...
and "THE SAINTS ARE COMMING!!!"

24 junho 2008

Personas

Olá!

Outro dia estava eu e um grande amigo meu, o André, conversando sobre coisas aleatórias no msn. Em um certo ponto da conversa, começamos a falar sobre que livros estávamos lendo. Ele respondeu que estava lendo um chamado "Os Intelectuais" cujo autor esqueci agora o nome. Eu disse então que estava lendo "Por quem os Sinos Dobram", do norte americano Ernest Hemingway. Desse autor eu li apenas um livro anteriormente muito menor do que o que estou lendo agora mas memso assim gostei muito. Muito mesmo! O outro livro altamente recomendado desse cara é um chamado "O Velho e o Mar"! De qualquer maneira, eu não estou aqui para falar dos livros mas sim de uma coisa que o André me disse durante a conversa. Disse ele algo como que o Hemingway era um mentiroso, um grande mentiroso de me fazer inveja! E complementado, disse que o cara não prestava! Dai fiquei bem intrigado e perguntei por que ele tava dizendo aquilo. Sua resposta foi de que ele leu isso em uma biografia sobre o autor norte americano! E isso me deixou bem encucado! Essa conversa foi a cerca de três semanas atrás e ainda penso nisso!

O motivo que isso me incomoda ou que pelo menos me faz pensar é sobre como podemos conhecer alguém lendo sua biografia. Por mais perfeita que seja essa biografia de maneira que podemos julgar que essa pessoa "presta" ou não, ainda não tivemos a convivência com ela. De uma maneira bem fria podemos dizer se gostaríamos de ter uma relação mais estreita com um biografado pelo que ta escrito lá. E fiquei pensando em quais amigos meus gostariam de ser meus amigos se por acaso tivessem lido uma biografia minha, com todas as coisas boas e ruins que eu fiz durante a vida inteira. Se soubessem de todos os fatos, desde os mais gloriosos até os mais obscuros da minha vida! Será que eu teria tantos amigos quanto tenho hoje e a outra pergunta é, será que o André seria meu amigo mesmo assim?

Fiquei pensando também por que meus amigos são esses que tenho, sendo que todos são diferentes e gosto simplesmente muito de todos eles! Pelo menos meus amigos de verdade! Será que eles gostaram do personagem que eu sou? Ou será que vêem através dessa imagem uma pessoa que talvez nem mesmo eu mesmo sou mais capaz de ver? De qualquer forma, fiquei pensando sobre o personagem da minha biografia: seria o Marreco? Seria o Otávio? Esses dois são a mesma pessoa? Essencialmente ou literalmente? Dúvidas!

Por fim, o outro pensamento é sob que condição alguém, de acordo com sua biografia, é qualificada como uma boa pessoa? Se alguém passa a juventude inteira fazendo coisas "erradas", se envolvendo com pessoas de comportamentos ruins, mas que de repente sai dessa cidade onde mora, e qdo chega a outro lugar começa a mudar o estilo de vida, ajudando a quem pode, lutando por causas mais nobres por assim dizer, como qualificar essa pessoa? Como julgá-la? Acho que isso requer responsabilidade, e muita. E também uma grande sensatez, além é claro, de uma certeza muito grande nos seus princípios e nos seus valores. No fundo, é algo que não costumo fazer. Mas uma coisa acho engraçada nisso tudo: a necessidade de julgamento de caráter. Acho que o voyerismo não é algo que veio só com o Big Brother! Deve ser algo, como diria um outro amigo meu, "da natureza humana"!

Até!

02 junho 2008

Porta dos Desesperados

Olá!

Resolvi colocar aqui no blog um post sobre um problema que considero bem interessante sobre probabilidades, e esse problema inclui o Sérgio Malandro e seu quadro "Porta dos Desesperados"! Espero que gostem.

Imaginemos o programa do Sérgio Malandro e o referido quadro. O jogo consistia em apresentar três portas (digamos portas A, B e C), sendo que em uma delas havia um prêmio (normalmente uma bicicleta ou um vídeo game). As outras duas portas por sua vez, continham monstros que saíam das portas e assustavam os participantes da brincadeira. Durante a brincadeira, o participante convidado escolhia uma das três portas, A, B ou C de forma aleatória, sem indicação nenhuma de onde estaria o prêmio ou os monstros. Logo em seguida, o apresentador abria uma das outras duas portas que sobravam e sempre saia dela um monstro. Veja bem que um dos principais detalhes é que sempre que o apresentador abria uma das portas restantes saía dela um monstro.

Dessa forma, o Sérgio Malandro perguntava a criança que participava da brincadeira o seguinte: "Você quer trocar de porta?", ou seja, deixar a porta que a criança escolheu e escolher a porta que restou depois que o apresentador abriu uma das portas que continham um monstro.
Dado esta situação, a pergunta é a seguinte: Do ponto de vista probabilístico, vale a pena trocar de porta?

Resposta: Sim, vale a pena trocar de porta!

Podemos pensar nesse problema da seguinte maneira:

Temos três portas (A, B e C) e que uma delas contém um prêmio (chamaremos de Porta Correta) e as outras duas comtêm monstros (chamaremos de Portas Erradas). Digamos que a porta escolhida seja a porta A. Admitimos que a distribuição seja aleatória e, dessa forma, a probabilidade dela ser a porta correta é de 33,3% (Um Terço) enquanto a probabilidade de a porta certa ser uma das duas restantes é 66,7% (Dois Terços). Essa parte tem de ser pensada
da seguinte maneira: A chance de ganhar na primeira escolha é de um terço e se concentra na porta A (porta que foi escolhida) enquanto a chance de perder se concentra nas outras duas portas (B e C). Só que, se por algum motivo, a criança sabe com certeza qual das duas portas que restaram B ou C está errada, a chance de o prêmio estar nessas duas portas continua sendo dois terços. Digamos que ele tenha certeza que a C está errada, ele saberá que a porta B tem dois
terços de chance de estar certa, sendo vantagem trocar de porta. Essa certeza da informação sobre a porta errada que restou (para esse caso a porta C) se da quando o apresentador do programa de TV, depois da escolha primaria pela porta A, abre SEMPRE uma porta errada (que contém um monstro). Sendo assim, a distribuição de probabilidades do problema não mudou , o que mudou foi a quantidade de informações que você tem sobre ele. Se, a priori, o Sérgio Malandro estivesse mostrado que a porta C era a errada e depois você pudesse escolher, dai as chances seriam iguais novamente entre a porta A e B (50%).

Outra maneira e enchergarmos esse problema é através da distribuição estatítisca. Segundo ela, temos três situações possíveis:

1ª Situação: A porta escolhida foi a porta A. O apresentador abre a porta C e mostra que essa tinha um monstro e pergunta "Você quer trocar de porta?", ou seja, ir para a porta B. O participante escolhe trocar e perde o prêmio.

2ª Situação: A porta escolhida foi a porta A. O apresentador revela o conteúdo da porta C e mostra que la tem um monstro e pergunta "Você quer trocar de porta?", ou seja, ir para a porta B. O participante escolhe trocar e ganha o prêmio.

3ª Situação: A porta escolhida foi a porta A. O apresentador revela o conteúdo da porta B e mostra que la tem um monstro e pergunta "Você quer trocar de porta?", ou seja, ir para a porta C. O participante escolhe trocar e ganha o prêmio.

Sendo assim, a chance de ganhar com a troca de portas aumenta (neste caso ela dobra). Se tivessemos um sistema com mais portas (digamos 100) e o apresentador mandasse o participante escolher uma delas e depois disso revelasse o conteúdo de 98 das 99 restantes e desse a oportunidade de troca, a chance de ganhar com a troca seria de 99%. Isso por que o apresentador SEMPRE revela o conteúdo de uma porta errada. Lembrando também que falar sobre probabilidade inclui o conceito de emsable, um conjunto de medidas que acabam seguindo a estatística desse ensamble. Se essa noção não ficar clara, se não pudermos repetir o experimento um razoável número de vezes, podemos chegar a conclusões precipitadas como por exemplo a chance de uma moeda ideal cair com o lado "cara" para cima. Se não tomarmos um certo número de experimentos podemos verificar que essa probabilidade não é de 50%.

Espero que tenham achado legal tanto quanto eu!
=D

Até!

20 maio 2008

Conto 1

Olá.
Estou sem muitas idéias para textos e por isso não posto a um tempo. Mesmo assim, não gostaria de deixar o blog mofando. Dessa forma resolvi postar um conto que escrevi a algum tempo e que mandei pro Bitlings. Chama-se "O Último" e espero que gostem.

O Último

Cleysson Armando prosseguia em sua jornada desbravadora com somente um pensamento: “Que fome!”. Continuava então por caminhos nunca antes atravessados. Seguia admirado e se lamentando pela infinidade do mundo que o cercava. A melancolia que s e abatera sobre o rapaz era visível em seus olhos sempre arregalados. Não conhecera nem uma pequena fração dos lugares que pretendeu um dia em sua curta vida. Um jovem rapaz e já com sonhos despedaçados.

“Comida!”. E saciou sua fome.

Percebeu agora que estava perdido. Não sabia onde estava e tão pouco aonde iria. A imensidão de seu caminho era fascinante. Fascinante e assustadora. Assustadora a tal ponto de se perder numa jornada corriqueira. Corriqueira? Ele nunca tinha estado ali antes, ou pelo menos não se lembrava. Estava com muito medo. Mas logo disso se esqueceu e agora se ocupara com somente um pensamento: “Que fome!”. E assim ao desconhecido Cleysson rumou.

Negro! O mundo inteiro agora estava negro. A única luz era a da Lua. Tão brilhando. Tão brilhante e prateada. Arrependeu-se por nunca ter percebido algo tão perfeito, tão belo. Pensou inclusive em escrever uma poesia sobre aquilo que agora presenciara, mas isso seria mais tarde.

“Comida!”. Agora a fome não mais o atormentava.

Seguia determinado agora. Progredia com a maior velocidade que podia e assim, seus olhos como sempre nem piscavam. Não saberia em que lugar se encontrava e tampouco o motivo de estar naquele local; porém independente disso continuaria. Estava chateado com isso tudo. Estava tão bravo a ponto de morder quem aparecesse em seu caminho. Chateado, bravo, morder. Estava tomado por um frenesi. Estava insano, louco e agora com somente um pensamento: “Que fome!”.

Não mais a lembrança da Lua estava em sua cabeça. As poesias não mais existiam para ele. Nada agora era belo, tudo era desconhecido, assustadoramente desconhecido. Por que essas coisas acontecem com ele? Perdido, perdido, perdido. Nada nem ninguém seriam capazes de justificar isso.

“Comida!”. E o sangue escorreu pelos cacos de seus pensamentos despedaçados. Não, os cacos nada tinham haver com aquele frio sangue.

“O que é isso na minha boca?”. Pensou.

O sangue escorria por sua face depois que um anzol perfurou seu maxilar superior e assim Cleysson Armando foi pescado. O desmemoriado foi o último peixe da Lagoa do Maza e foi fisgado enquanto realizava o primeiro, último e único desejo de sua vida.

...

Até!

08 maio 2008

Caso Isabela

"Resultados 1 - 20 de aproximadamente 900.000 para caso isabela"

É isso que aparece quando se digita caso isabela no google.
Particularmente não gosto muito de falar sobre isso e é justamente por isso que resolvi escrever um post sobre o assunto.
Na verdade eu to bem de saco cheito de todos os veículos de comunicação abertos só falarem disso. Ontem durante o jogo do São Paulo por exemplo, fizeram um carnaval sobre a prisão do casal (pai + madrasta) que será réu no caso.
De fato, é algo muito lamentável que ocorra, mas aconteceu, e mais do que isso, acontece. Fazer esse rebuliço todo, televisionar prisão e coisas são no mínimo estranhas! Quantas crianças morrem de fome ou por causa de guerra civil em outros países e ninguém fala nada? Quantas crianças por dia são maltratada pelos pais em todos os lugares do mundo e todos se calam. Imagina a viabilidade de um Jornal Nacional em cobrir cada caso em que uma criança for morta por seu pai (se isso realmente for verdade) da mesma maneira?


A impressão que tenho é de que tudo isso se deve a um voyerismo e em sua pior forma: o voyerismo mórbido!
Acho que o Big Brother Brasil começa a fazer efeito!

Até!

PS:
Espero realmente que os culpados realmente sejam punidos com todo o rigor da lei!

07 maio 2008

Bode

Acabo de chegar do palquinho...Dead Rocks!!!
Banda muito boa de surf music. Uma das melhores do Brasil! Pena que bodiei. Isso acontece!

Bodiei tanto que se me perguntassem hoje, preferiria que essa banda não existisse!
Não é fácil ver as coisas que vi por lá. Uma última vez e espero que tenha acabado!

Até!

22 abril 2008

Verdade Absoluta

Olá!

A cerca de uma semana atrás, ocorreu uma discussão muito acalourada (pelo menos da minha parte, até mesmo com reações exageradas) sobre o tema do título: Verdade Absoluta! A discussão girava em torno de sua existência ou não.
Como quem me conhece sabe, eu não sou um expert em filosofia. Aliás, eu sou completamente leigo quanto a esse assunto. Conheço alguns princípios ou até mesmo, de maneira bem raza, idéias de certos filósofos mas via de regra eu não sei absolutamente nada sobre isso! Isso me gera um problema na hora de definir o que é verdade ou existência. Entretanto, não estou aqui no blog para falar coisas que tais pessoas pensam ou citar muitas referências, tirando é claro quando o texto não é escrito por mim. Aliás, discutindo com um blogueiro amigo meu outro dia, uma das coisas legais que concordamos sobre ter um blog e que podemos escrever quaisquer coisas que quizermos nele, da forma como desejarmos, arcando é claro com algumas consequencias dependendo do teor do texto. Como poucas pessoas lêem meu blog, então provavelmente nada de processos legais ocorrerá contra a minha pessoa por escrever algo aqui.

Voltando ao assunto principal, a discussão se deu com duas pessoas defendendo que a verdade absoluta não existia e três defendendo que sim, era real!
O argumento aparentemente simples das duas primeiras pessoas era o seguinte: "não podemos encontrá-la logo ela não existe!"
Os outros três argumentavam que, independentemente de quão perto ou longe estejamos dela, existe algo por trás, uma verdade sobre os fatos! Por favor, não encare esse argumento como se fosse destino ou algo assim, pensemos em algo mais prático:

Uma pedra cai. Por que? Porque existe gravidade! Por que existe gravidade? Por causa da distorção do espaço. Por que existe distorção do Espaço? Porque a presença de uma massa o distorce! E por que a presença dessa massa o distorce? Não faço a menor idéia!

É possível que todos os por que's dado as perguntas sejam falsos, errados. Entretanto, existe uma verdade por trás. Acredito que o problema da discussão foi justamente definir o que é Verdade Absoluta! Da maneira com que vejo é algo é independente do que consigamos dizer sobre ela, independente de crenças. Sendo assim, é algo externo ao ser ou ao sentir, é maior do que isso! Dizer que não existir verdade absoluta baseado nos sentidos, naquilo que podemos medir é, sob minha óptica, uma contradição lógica básica. Veja um exemplo:

Para evitarmos complicações, maginemos um conceito fechado de "Deus" como sendo aquele que criou o universo e "Existir" como sendo aquilo que tem sentido semântico. Cabe então a pergunta:

Deus existe?

Duas Possíveis Respostas:
Sim, eu o sinto!
Não, eu não tenho como medí-lo!

Duas Outras Possíveis Respostas:
Sim!
Não!

A primeiras respostas nos dizem algo baseado na nossa percepção. Independente de qual argumento seja válido, uma das duas repostas está correta. Caimos então no segundo caso. Ele existe ou ele não existe! Uma dessas duas respostas está correta independente do argumento. Não se baseia no sentido, não se baseia na coerência mas em algo maior que isso, na existência ou não de algo. E se uma coisa existe, ela não pode não existir, e aqui é onde está a contradição apontada anteriormente! Uma das duas respostas está correta, independente do que se pense e discuta sobre o assunto. Qual, eu não tenho a menor idéia, mas é uma das duas opções!

Até!