30 julho 2007

Culpa da Mídia Sensacionalista?

De fato não! O triste acidente do avião da TAM e a dor causada por ele não é culpa da mídia sensaciolanista nacional. Entretanto, não temos como julgar ainda a causa do acidente sem base na análise dos peritos, coisa que todas as fonte de notícias que eu vi pela TV no período em que estava de férias em Vitória fizeram.

Esse texto abaixo representa uma crítica à imprensa nacional como um todo que reproduz algo que penso. Mesmo me considerando alienado da situação política, econômica e social do planeta, assistir ao Jornal Hoje ou o Jornal do SBT não faz de mim menos alienado!

Midia brasileira sofre de molestia obsessiva...
Fernando Carvalho, da EFF, Madrid

"Toda a obsessão é um mal da mente. Nesta nova viagem que faço ao Brasil encontro os jornais brasileiros ou melhor, seus chefes de redação, acometidos de uma moléstia mental coletiva que beira a obsessão"."Tudo, absolutamente tudo, para eles é culpa do presidente do país."Foi assim que Heinz Von Achlochstrecher,79, famoso psiquiatra suíço, radicado na cidade de Ulm na Alemanha, comentou as noticias que leu nos jornais de hoje, no hall do Hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro, onde está hospedado em visita de férias ao Brasil."Essa história do assessor do Lula que foi filmado fazendo gestos obscenos,por entre as cortinas de seu próprio escritório, é um caso raro."Para o psiquiatra, autor de vários best-sellers como "Eu quero que o mundo seja assim" e "Nicolau, agora para com isso e larga do meu pé", ter a imprensa ligado a cena dos gestos obscenos ao anuncio de que um avião tinha apresentado problemas mecânicos, sem haver um áudio comprovando isso, é absolutamente doentio."A obsessão por culpar o presidente por tudo expõe esses jornalistas ao ridículo"."Depois de passar três dias inteiros de manhã à noite culpando o governo pela falta de umas ranhuras que só 5 pistas de aeroporto possuem em todo o país, a mídia, em vez de fazer auto-critica quando o vice-presidente técnico da TAM revelou que o avião estava com o reverso desligado no momento do pouso, sai como louca em busca de uma nova imagem sensacionalista para desviar a atenção do público para a mentira que repetiu setenta e duas horas seguidas, sem descanso, sobre as tais "ranhuras indispensáveis", afirmou o Prêmio Nobel de Psiquiatria de 1988.

"Podia ser o Lula tirando meleca. Podia ser Dona Marise, limpando o sapato depois de pisar em cocô de um dos cachorrinhos do presidente. Podia ser qualquer coisa, contanto que desviasse a atenção. Quis o destino que fosse o tal assessor, fazendo 'top-top' atrás da cortina do seu escritório...Então, desce o pano rápido e vamos de assessor! Escondam imagem do avião correndo a velocidade três vezes a normal na pista. Escondam essa história de reverso quebrado e desligado. Mostrem o Marco Aurélio fazendo top-top, rápido!Sinceramente, eu gostaria de perguntar aos 'barões da mídia' e seus cúmplices: quem vocês acham que ainda acredita em vocês? Vocês não têm medo de perder completamente o que lhes restou de credibilidade?Esse caso parece a versão do capitalismo que nos irradiava dia e noite a televisão da ex-RDA (Alemanha Oriental). Tudo para eles era culpa do capitalismo!"Disse Von Achlochstrecher que no Brasil a censura é muito mais forte do que sob o comunismo soviético, pois aqui as chefias de redação usam métodos empresariais para exercer a censura, que são muito mais eficientes do que os velhos censores estatizados e burocráticos.Mandar cinegrafistas ficar nas janelas do Palácio do Planalto filmando as janelas dos escritórios para pegar alguém coçando prurido anal, o buraco do nariz ou da orelha é uma atitude que denota absoluta falta de controle emocional e uma obsessão que pode ser contagiosa.Comendo uma casquinha de siri, abraçado com uma jovem afro-descendente e vestido com a camisa do Flamengo, o velho psiquiatra termina a entrevista desafiante: "Em vez de obsessão por Lula, esses jornalistas deveriam transformar toda essa energia em obsessão saudável pelo sexo oposto, como essa que me faz correr 45 minutos todos os dias e ainda dar conta da Licimara, que vive comigo em Berlin há quase cinco anos... todos os dias!"

Até

P.S.: Entretanto, os prêmios Nobel de 1988 são Sir James W. Black, Gertrude B. Ellion e George H. Hitchings. Algo está errado nessa matéria. Como disse o Jesus, muito provavelmente ela é falsa. Obrigado Jesus! Eu tava procurando a referência depois do post de quem tinha ganho o Nobel de 1988 mas tive de sair e acabou ficando assim!

19 julho 2007

Capitalismo e Educação

Esse texto que segue eu achei aqui perdido. Eu gostaria de o ter colocado antes no blog mas não achava. Foi escrito a algum tempo e provavelmente apresenta falhas mas na época eu gostei dele e assim vai permanercer!

Os Processos no Mundo do Trabalho e da Educação no Contexto do Capital

Fazendo a análise acerca desse tema, podemos compreender melhor as falhas do capitalismo e, conseqüentemente, do modelo educacional (taylorista/fordista e agora o toyotista) vigente, com o objetivo de superarmos esses entraves que estão presentes em nossa sociedade.

Com embasamento nos textos Exclusão Includente e Inclusão Excludente de Acácia Zendeida Kuenzer e As Metamorfoses no Mundo do Trabalho de Ricardo Antunes, podemos dizer que as relações entre educação e trabalho no mundo do capitalismo apresenta contradições e produz novas seqüelas sociais, como a classe sub-proletariada, a precarização das condições de trabalho além de uma diminuição do numero de operários da classe industrial e fabril. Podemos buscar nessa base também o papel atribuído as políticas neoliberais no âmbito da educação e do trabalho e, além disso, buscar compreender também o impacto destas mudanças nas competências conteúdo, método, espaços atores e formas de controle.
Fatos como a redução da mão-de-obra industrial, geram uma grande taxa de desemprego, o que faz surgir um grande número de trabalhadores em condições precárias e sem uma regulamentação trabalhista. Um outro fato a ser notado, é a alta especialização e a intelectualização dos trabalhadores com o objetivo de se adaptar ao atual estágio das linhas de produção modernas, o que acarretaria na destruição da economia de mercado pois, com a redução do número de trabalhadores, agora especializados, e a substituição feita por operários-robôs, torna-se impossibilitada a integralização do processo de acúmulo de capital.

A outra idéia muito reforçada pelos autores, sobretudo Acácia Kuenzer, é a do processo de inclusão excludente e inclusão excludente. O primeiro se refere à exclusão sofrida por trabalhadores do mercado formal (direitos assegurados) e a inclusão no mercado precarizado, com baixa renda e condições de trabalho às vezes pífias e com a negação de seus direitos de profissional. Por isso exclusão (do mercado de trabalho) includente (no trabalho precarizado). Já o segundo termo diz respeito a formação do trabalhador típico toyotista que, aplicada ao âmbito da educação, substitui a formação básica por cursos profissionalizantes. Substitui a qualidade da educação pelo curto prazo em que é feita e sempre voltado para a produção.

A Escola, os Professores e os Alunos

Para compreendermos de maneira mais satisfatória as influências desse novo sistema, o neoliberalismo, estabeleceremos a partir de agora uma contextualização histórica de escola, professores e alunos, respondendo as questões o que é a escola? Quem são seus professores e seus alunos?

As respostas dessas perguntas são, tecnicamente para a primeira, uma instituição de ensino ou uma corrente de pensamento com características padronizadas que formam certas áreas do conhecimento e da produção humana. A palavra vem do grego scholé, que significa lugar do ócio. Na Grécia Antiga, as pessoas que dispunham de condições sócio-econômicas e tempo livre, nela se reuniam para pensar e refletir.

No Brasil é dividida no primeiro ciclo do ensino fundamental (1.ª a 4.ª série), o segundo ciclo (5.ª a 8.ª série) e no ensino médio ou segundo grau (1.º ao 3.º ano). O ensino médio pode ser feito de maneira regular ou técnica, e esta segunda opção é voltada diretamente ao mercado de trabalho e muitos dos alunos que seguem esse rumo desejem ingressar no ensino secundário e simultaneamente obter uma qualificação profissional. Esses cursos técnicos podem ser também de nível superior, como no caso das FATEC’s.

O passo seguinte é o Ensino Superior, representado pelas universidades, originárias da Europa medieval. Da Grécia, entretanto, podemos considerar a Academia fundada pelo Filósofo Platão (retratada na pintura de Rafael) pode ser compreendida como a primeira universidade. Era baseada no ideal grego de homem omnilateral, aquele que era o homem em sua totalidade, praticando a ginástica (cuidando de seu corpo) e estudando as artes, a filosofia e a matemática (polindo sua alma).

Para a segunda questão, podemos responder também em nível técnico, os Professores são aquelas pessoas que ministram aulas em todos os níveis de educação, desde o ensino fundamental até o ensino superior, tanto de terceiro e quarto grau (pós-graduação) direcionado a alguma área de conhecimento, podendo, todavia, assumir mais de uma dessas áreas em sua profissão de lecionar. Espera-se que o Professor domine o conteúdo a ser ensinado aos alunos em quase que sua plenitude e que ainda estude metodologias de superar as dificuldades dos estudantes ou pelo menos de proporcionar a eles, motivações para o aprendizado. Acreditamos que, para o cumprimento de tal papel fundamentalmente social que será discutido a seguir, o profissional deve estar sempre se atualizando e buscando conhecer mais sobre a sua frente de atuação, quanto na parte comum a todos os professores, a metodologia e os idéias da educação e as novas idéias surgidas neste âmbito.

A maneira como vemos a escola ou talvez nem bem a escola, mas a maneira como ela encontra-se hoje, seu objetivo prático e não ideal, sua maneira de se conduzir, as pessoas que a controlam e os interesses que são defendidos, é de uma instituição de dominação plena de uma minoria que constitui a elite em nosso país atrelado a um sistema capitalista atrasado, baseado em uma visão totalmente economicista, ainda possui uma educação de qualidade e a imensa maioria, representada pelas classes baixa e média-baixa, são submetidas a um processo educacional pífio, com falsas idéias de mercado e com resultados devastadores para a sociedade desse país.

Tomando um exemplo, a "minha" escola, uma escola particular de qualidade razoável e a escola em que eu mesmo fiz estágio, a Escola Estadual Jesuíno de Arruda, que mostra qualidade muito inferior nas aulas que pude acompanhar, fazendo a ressalva de que isso não é culpa do Professor.

Em sua entrevista ao jornal “Estado de São Paulo”, Jessé Souza faz uma análise chamada “Efeitos ópticos de nossa miséria” e em um dos trechos da entrevista ele afirma “Conhecimento é recurso social escasso, que o capitalismo moderno democratiza em alguma mediada. Valeria a pena frisar que, em todas as sociedades tradicionais, o acesso ao conhecimento foi guardado a sete chaves”.

A elite capitalista sempre esteve ciente da importância da qualidade da educação no processo de dominação na luta de classes, formulada por Karl Marx como a força motriz por trás da história e que a negação a essa qualidade de ensino ao proletariado (classe dominada) sempre pesou na balança da desigualdade em prol da opressão. Esse papel da burguesia (classe dominante) foi feito com tamanha eficiência que a crise educacional brasileira está neste ponto em que se encontra. Podemos ver esse papel de dominação de classes pelo capital cultural em exemplos como aqui no Brasil desde os jesuítas, em especial o padre Antônio Vieira em seus sermões aos escravos na Igreja de Nossa Senhora do Rosário.

O direito a educação foi negado com atitudes como vestibular, o símbolo da exclusão, pela privatização e pela “mcdonaldização” (termo usado para enquadrar o modelo de educação completamente enquadrado no neoliberalismo) do ensino em que se condicionou que quem tiver um melhor poder aquisitivo, tem uma educação mais qualificada, tem acesso as universidades públicas gratuitas e de qualidade. A democratização do ensino promovido na sociedade brasileira fez com que muitos cantos do país a partir da década de setenta possuíssem escolas. Entretanto, essas escolas eram de baixa qualidade e esse foi o grande golpe aplicado a “sociedade baixa” que não teve condições de se escolarizar decentemente e continua “no bolso dos empresários da Avenida Paulista”. A escola se tornou um lugar para formar engrenagens, e não mais cidadãos. O modelo fordista/taylorista de produção é empregado na educação formando pessoas sem senso crítico, sem capital cultural e, sobretudo, sem idéias de cidadania. Como é dito em uma música chamada “Sonho Médio”; “Amanheceu mais uma vez e é hora de acordar para vencer, e ter o que falar, alguém para mandar, uma vida pra ordenar, poder acumular, ai então viver, viver e prosperar, mas nada a pensar, me myself and I, e assim permanecer, Credicard, Status Quo. É tudo que penso ser, ilusão é questionar. O sonho médio vai, vai te conquistar, e todo dia iremos juntos ao Shopping pra gastar. Ter e sempre acreditar, princípio meio e fim, a hipocrisia vai vence, vou sorrir pra você, será uma festa em meio ao caos e as pessoas feias pagarão, pois somos os eleitos, pelo menos achamos ser, a nossa raça é superior, pois vou fingir ser daquela cor. Roberto Campos é nosso guru e pra sempre seremos liberais pra trabalhar. Pra viver. Não me importa se teus filhos não terão educação, eles têm que ter dinheiro e visual. O sonho médio vai, vai te conquistar, mentalidade de plástico e uma imagem a zelar! (Música: Sonho Médio, Banda: Dead Fish, Álbum: Sonho Médio)”. E esse é o ideal que foi introduzido nos corações e mentes da sociedade desse país.

Se o capital e sua nova vertente neoliberal produz esse tipo de ideal de educação, deve também produzir ferramentas que lhe possibilite introduzir com tamanho sucesso esse modelo de educação e felicidade “proposto” (lê-se imposto) e dessas ferramentas, parte os Professores responsáveis pela educação no Brasil.
Esses profissionais tem seu papel social renegado em beneficio do papel tecnicista que deve assumir a educação segundo essa proposta, e a educação não só fundamental e média, mas também e talvez principalmente o ensino superior, daqueles poucos que a ele tem acesso em uma universidade pública, gratuita e de qualidade.

As más condições de trabalho, a cultura televisiva e neoliberal de felicidade faz com que o papel que os professores assumam é de instrutores técnicos propriamente ditos, pois não tem estímulos para fazer outra coisa, tendo em vista que o resultado de seu desempenho é visto no final do ano no vestibular ou na entrega das médias e na reflexão sobre o que os estudantes de fato estão interessados. Se o conhecimento que eles adquirem deve ser útil para a sua sobrevivência o ideal omnilateral está sepultado junto com a educação desinteressada e de acúmulo de capital cultural, a grande arma das classes oprimidas contra os seus opressores na busca de condições menos desiguais de sobrevivência. O trabalho do Professor fica restrito a este modelo e poucos são aqueles que tem autonomia ou mesmo liberdade para realizar mudanças nesse paradigma vigente. Essas mudanças não são bem vindas pela ordem que vigora nas estruturas do capital.

18 julho 2007

Como a picaretagem... ou a História de Como Vendi Minha Alma

Você ja ouviu falar do livro "O Segredo" que ta fazendo bastante sucesso?
Pois é! Infelizmente eu tenho ouvido falar demais desse livro. Acho que vou ter de acabar lendo-o, apesar de ter coisas mais interessantes para ocupar meu escasso tempo de leitura que, aliás por falha minha, deveria ser muito mais amplo!

Bom, esse post de hoje não é para falar sobre esse livro ou sobre filmes como "Quem somos nós?" como pode parecer mas prometo retornar ao assundo do livro citado anteriormente.

Na verdade ja estava querendo escrever algo sobre como vendi minha alma ou como me prostituí. Isso, como devo deixar bem claro, não tem sentido literal. Essa venda de alma ou prostituição na verdade tem haver com um lado de idéias que sentimos que abdicamos (eu abdico) para evitar uma série de problemas ou discussões que no fundo são necessárias para o amadurecimento de qualquer grupo que tenha alguma convivência social.
Volta e meia simplesmente me abstenho de opniões aparentemente tão indesejadas para certo grupo de pessoas, principalmente desconhecidos ou pessoas mais velhas que simplesmente desconsideram a hipótese de discutir algo e só pensam em falar e falar e falar.
Sempre pensei que se abster quanto e esses diálogos ou melhor, na verdade, praticamente monólogos, fosse a melhor alternativa. Evitar confusão e ter sossego. São pessoas fora do seu círculo, para que se preocupar?

O problema foi ver que eu faço muito isso quando estou mesmo em uma roda de amigos. E o pior de tudo, quando eu não faço e resolvo discutir alguma coisa, sempre da problema. Por essa razão talvez ser omisso quanto a essas conversas deve ser o melhor a se fazer.
Essa é a parte do vender a alma!

A parte da prostituição é um pouco mais triste! É pior pois não é no sentido da omissão mas é quando, para evitar essa confusão/discussão você acaba concordando com idéias que as vezes são baseadas em puros achismos e preconceitos muitas vezes inconcebíveis.

É dessa forma que eu me vendi!

Em tempo:
Sobre "O Segredo", comecei a assistir ao filme (que é baseado nesse livro) a algum tempo e não terminei. Aliás, vi só o começo! Hoje em um sebo aqui de Vitória, uma moça comprou esse livro e eu brinquei com um amigo sobre auto ajuda. Dai a dona do sebo se meteu na conversa e perguntou o que eu achei do livro ou do filme e eu disse que vi o começo do filme e que pelo que tinha visto era algo sobre pensamento positivo e que se você tem esse foco, de que as coisas que você deseja conseguir, elas simplesmente aparecem!
Dai ela disse que "é isso mesmo e que funciona pois, por exemplo, quando eu vou a Praia do Canto (bairro com bares e vida noturna aqui em Vitória) eu focalizo meu pensamento para encontar uma vaga para estacionar e dai MINHA vaga aparece. E quando eu quero falar com alguém eu focalizo a pessoa e seguro o telefone, dai a pessoa me liga e pergunta se quero falar com ela!" Pensei que isso é muito bom, afinal de contas, ela nunca mais vai pagar a conta telefônica pois quem ela deseja falar faz a ligação! Mas dai eu perguntei "e se um pobre focaliza um frango assado na mesa dele?" e ela respondeu que isso era uma coisa impossível e que assim não funciona e novamente ela falou do telefone dela e que o marido dela liga quando ela mentaliza a vontade grande de falar com ele. Então pedi agora uma prova simples "Faça isso agora na minha frente!" e lá veio ela novamente com falácias mas esse detalhe não importa.
O que quero dizer é que me meti em uma discussão que não levou a lugar nenhum e que teve duas consequências: a primeira, e que não me importo muito, é que ela ficou de cara feia comigo. E a segunda que me fará voltar amanhã no sebo é que a velha me roubou dez reais!
Amanhã eu me encontro com a velha novamente!

Gostaria de terminar com uma frase de um excelente livro que acabei de ler a pouco chamado "Demian" do escritor alemão Hermann Hesse.

"Queria apenas tentar viver aquilo que brotava espontaneamente de mim. Por que isso me era tão difícil?"

P.S.: Luto pelos passageiros do vôo da TAM e seus familiares! Dia de reflexão profunda sobre viagens e distâncias!

Até

11 julho 2007

Consumo 2

Enquanto eu consumo tantos recuros (água, comida, energia dentre outros), apresento essa foto que nunca tinha visto mas que soube que é razoavelmente velha (acho que de 1999):


É uma criança africana se arrastando até uma base da ONU para receber comida enquanto um abutre espera pacientemente pela sua próxima "refeição".

PS: Sobre o autor da foto pouco se sabe pois, segundo consta, ele entrou/estava em depressão profunda e se matou seis meses depois de tirá-la.

Até