25 junho 2007

Confraria dos Peixes

Bom, hoje é domingo e estou sem muitas idéias. Essa semana eu não pensei em muitas coisas para escrever aqui e por isso vou colocar nesse post mesmo sem tanta felicidade como me é de costume quando posto algo neste blog, um texto que escrevi no meu outro blog (coletivo com o Benette, o Nérso e o André), a "Confraria dos Peixes".

Provas e segurança

"Outro dia, enquanto eu estava no vestiário das piscinas da federal, depois de ir caminhar na pista da saúde, pensei sobre algo:

Popularmente falando, é dito que uma moça se vesta para ir a qualquer lugar não para se mostrar bonita para os moços mas sim pras outras moças. Sabe, quando se usa vestidos longos e salto-altos, passando maquiagem, as moças acabam ficando muito bonitas, no duro. Enquanto os carinhas vão as festas ou para alguns outros lugares arrumados e até passam perfume para impressionar as garotas, elas se arrumam toda para encantar as outras garotas, algo como uma competição.

Então, você leitor desse humilde blog deve estar pensando quão reducionista e talvez até um pouco machista pareça esse desafortunado confrade. Mas continuemos o raciocínio...

Dai parei pra pensar para que os homens se arrumam e se mostram homens mesmo. Impressionar garotas? Talvez. Provável!
Mas enquanto refletia sobre isso, minha cabeça me levou a seguinte pergunta:
Qual o lugar que os homens mais tentam parecer homens de verdade?
E a resposta logo me veio e era, nada mais nada menos, do que o lugar que eu me encontrava: o vestiário/banheiro masculino.
Lá, toma-se banho de uma certa forma estranha, algo do tipo: Não vou olhar para o lado! Não vou olhar para o lado! Eu confio no meu taco e não vou olhar para o lado!
E existe então uma aparente preocupação em não mostrar que, mesmo não olhando uns para os outros, REALMENTE não se está olhando!

Que coisa!"

Como diz o Seu Jorge no vídeo Tarantinos Mind:
"Eu fico meio cabrero com essas coisas!"

Até

18 junho 2007

Cine Íris

Olá!
Bom, outro dia estava eu conversando com um amigo meu sobre música. Segundo ele, uma música citada na discussão cujo título eu não me recordo agora era bem bonitinha! Além disso, ele afirmou ainda que não se fazem mais músicas bontinhas e então eu discordei. Dai ele me disse para dar um exemplo e eu falei sobre algumas canções que na minha humilde opnião eram tão ou mais bonitinhas que aquelas.

Passados os meses daquela conversa, estava eu aqui no meu quarto depois de um agradável almoço de um sábado com a Fabíola, depois de comer um nhoque e de sobremesa um mousse de maracujá, estávamos vendo o show do grupo Los Hermanos no Cine Íris. Na verdade ela estava estudando e eu estava aqui no computador fuçando as coisas que eu tenho e me deu vontade de ouvir uma música chamada "A Flor". Foi então que a antiga discussão com meu amigo me veio a mente.

A música se trata do seguinte:

Um rapaz da uma flor para uma moça. Na verdade ele da um jeito dela receber essa flor mas se mantendo anônimo. Quando ela então recebe a flor, pensa que é de um outro carinha e se entrega a ele. Os dois começam a namorare o moço que deu a flor originalmente fica sem a mocinha.

Essa é a estória. E o que é bem legal é a forma que ela é contada, ou melhor, cantada!

A Flor


"Ouvi dizer, do teu olhar ao ver a flor
Não sei por quê achou ser de um outro rapaz
Foi capaz de se entregar...
Eu fiz de tudo pra ganhar você pra mim, mas mesmo assim...

Minha flor serviu pra que você achasse alguém
Um outro alguém que me tomou o seu amor
Eu fiz de tudo pra você perceber que era eu

Tua flor me deu alguém pra amar
E quanto a mim?
Você assim e eu, por final, sem meu lugar!
Eu tive tudo sem saber quem era eu...

E eu que nunca amei a ninguém
Pude então, enfim amar"

Começa como se fosse o rapaz que deu a flor para a moça falando com ela sobre o dia em que ele resolveu lhe dar o presente anonimamente. Entretanto, a "conversa" feita pelos dois rapazes da música ("Tua flor me deu alguém pra amar" e "E quanto a mim? Você assim e eu, por final, sem meu lugar!")

E, para fechar o diálogo, o beneficiado pela flor no final das contas diz:
" Eu tive tudo sem saber quem era eu...E eu que nunca amei a ninguém. Pude então, enfim amar"

É uma canção triste e feliz, dependendo do ponto de vista que se toma mas independente disso, talvez esse meu amigo veja esse blog e diga que ainda exista alguma música bonitinha ainda hoje em dia!

Abraço a todos!

10 junho 2007

Consumo

Depois de muito tempo sem postar aqui no meu blog, resolvi que todo domingo pelo menos haverá um post, a não ser que alguma coisa me impeça de postar.

Bom, o post de hoje é sobre um tema que penso bastante desde novo que é sobre os produtos que consumimos e principalmente sobre do que nos alimentamos. Escrevo esse post pois conheço desde a infância várias pessoas que não comem algum tipo de carne pelos mais diversos motivos, desde nojo até por motivos de defesa dos direitos dos animais.

A idéia Vegan (não só vegetarianos como também contrários ao sofrimento animal de qualquer forma) é basicamente a seguinte:

Estamos em tempos que nem mesmo os medicamentos precisam ser textados em animais. O grau de avanço tecnológico é tamanho que a utilização de animais para quaisquer testes ou até mesmo para a alimentação seja na forma de carne com na forma de leite ou ovos, é desnecessária. Qualquer substância necessária na alimentação pode ser extraida de vegetais ou até mesmo sintetizadas em laboratórios sem abrir mão do que se chama Direitos dos Animais.
Esses por sua vez condenam a prática da apropriação das vidas dos bichos como se fossem recursos naturais e lhes concede direito a vida, liberdade e proibição da tortura.
Bom, gostaria de saber se alguém de vocês que lêem esse blog já visitou um matadouro suído ou até mesmo uma granja de mercado e viu a que são submetidos esses animais?

Entretando pode-se perguntar:
E as plantas, são seres vivos também. Por que utliza-las então?

Bom pensando sobre isso e com base no que eu acabei de escrever aqui, facilmente se conclui-se que o ideal vegano não se baseia no que é ou não vida, mas sim no que é ou não é sofrimento. A ação vegana é contra o sofrimento explícito que as criticadas práticas causam. Pois até onde eu sei, um pé de alface não tem sistema nervoso e é incapaz de sentir dor ou tristeza, pelo menos não forma que eu conheço como isso funciona.

Me aconteceu duas vezes de ser abordado por duas pessoas, por sinal duas senhoras, me disseram que, segundo a Bíblia, Deus colocou os animais na Terra para nos servir. Será mesmo que temos esse direito divino?

Em tempo:



Pensem sobre isso.
Abraços!